Tensões da Vida - devocional
Tensões da vida
Êxodo
33.17-21 O Senhor disse a Moisés:
"Farei o que me pede, porque tenho me agradado de você e o conheço pelo
nome".
Então disse Moisés: "Peço-te que me mostres a tua glória".
E Deus respondeu: "Diante de você farei passar toda a minha bondade, e diante de você proclamarei o meu nome: o Senhor. Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia, e terei compaixão de quem eu quiser ter compaixão".
E acrescentou: "Você não poderá ver a minha face, porque ninguém poderá ver-me e continuar vivo".
E prosseguiu o Senhor: "Há aqui um lugar perto de mim, onde você ficará, em cima de uma rocha.
Então disse Moisés: "Peço-te que me mostres a tua glória".
E Deus respondeu: "Diante de você farei passar toda a minha bondade, e diante de você proclamarei o meu nome: o Senhor. Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia, e terei compaixão de quem eu quiser ter compaixão".
E acrescentou: "Você não poderá ver a minha face, porque ninguém poderá ver-me e continuar vivo".
E prosseguiu o Senhor: "Há aqui um lugar perto de mim, onde você ficará, em cima de uma rocha.
A vida espiritual é uma
vida de polaridades que se encontram em perfeito equilíbrio. Uma das tensões,
por exemplo, é a que existe entre a fé e as obras. Fomos chamados a viver pela
fé. No entanto, como bem sinaliza Tiago em sua epístola 2.17,”...a fé, se não
tiver obras, por si só é morta. De igual forma as obras quando não tem uma fé
viva e eficaz para apoiá-las, convertem-se em meros projetos humanos. Outra
tensão se refere ao esforço pessoal e a graça. Considere a aparente contradição
na exortação de Paulo a Timóteo ( II Tm 2.1) Tu, pois, filho meu, fortifica-te
na graça que está em Cristo Jesus. A graça está relacionada com o agir de Deus em
nós o qual supre nossas fraquezas. O esforço vem da nossa disciplinada contribuição a cada empreendimento que o
Senhor coloca diante de nós. Quando só existe o esforço, cremos que somos nós
quem fazemos as coisas. Quando existe apenas a graça, caímos numa apatia
espiritual que o teólogo Bonhoeffer qualificou de graça barata, isto é, uma
graça que não valoriza o custo do que recebeu.
A passagem de
hoje coloca em destaque, outra polaridade que existe bem no cerne de nossa experiência
espiritual. É a que acontece entre entre as sensações de plenitude e de
insatisfação. Moisés teve a oportunidade de viver em profundidade e intimidade
com Deus. A Palavra diz que....Falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer que fala ao seu
amigo. Disse Moisés, rogo-te que me mostres a sua glória.
Temos aqui,
duas realidades mais difíceis de suportar. Por um lado, Deus preenche nossos desejos mais profundos. Quando
vivemos plenamente a comunhão com Ele, sentimos um êxtase espiritual difícil de
ser descrito. Entretanto, estas experiências despertam em nós um sentimento de
insatisfação. A nossa percepção sobre o quanto necessitamos do Senhor se
intensifica. A sensação de que algo ainda nos falta se acentua em nós e isto,
por sua vez, nos impele a continuar buscando.
Reflexão:
Nosso desafio é aprender a conviver com essas duas realidades. Se não aceitamos
isto, condenaremos a nossa experiência espiritual como sendo algo inútil,
porque ela nunca concede tudo o que buscamos. Esta sede, porém, também é santa.
Por meio dela, O Senhor nos chama continuamente à sua presença para bebermos da
fonte de águas vivas e eternas. Se não a tivéssemos, jamais saberíamos que Cristo
está agindo em nós.
Deus nos abençoe
em O nome de Jesus de Nazareh!
Bom dia!
Informação Bíblica: texto que descreve Moisés rogando a Deus pela Sua presença/Glória.
Moisés orou para ver a manifestação da Glória de Deus. Seu objetivo era assegurar-se que a presença de Deus era com ele.
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