Reforma protestante 498 anos

O que é a Reforma Protestante:

reforma protestante foi o movimento de renovação da Igreja liderado por Martinho Lutero. Ocorreu no século XVI e teve início na Europa Central.
A reforma protestante foi responsável pela criação de várias igrejas, sendo que todas elas se declararam fora da autoridade do Papa.
A decadência das várias ordens da Igreja Católica originou a necessidade para a criação de uma reforma na Igreja. Naquela altura, vários sacerdotes estavam envolvidos em tarefas ilícitas e mundanas e a venda de indulgências prejudicava muitas pessoas. Além disso, vários elementos da realeza pretendiam dominar a Igreja e obter os seus bens, para conseguirem aumentar o seu poder e influência. Além disso, o poder papal tinha sido radicalmente reduzido depois da separação entre Roma e Avinhão (Avignon), e também devido à Reforma Cúria, que desagradou muitos cristãos na altura, entre eles John Wycliffe.
Mais tarde, alguns textos de Martinho Lutero, muitos deles contra a prática das Indulgências, se espalharam com grande velocidade e deram relevo ao descontentamento quase geral do povo. As 95 teses de Lutero, afixadas na porta da Igreja do castelo de Wittenberg em 1517, são um documento essencial na Reforma Protestante. Apesar disso, Lutero não se considerava um reformador, mas confiava no poder de transformação da palavra divina.
Muitos elementos da nobreza e do clero apoiaram as ideias de Lutero, mas inicialmente não tinham a intenção de se separar da Igreja.
Foram feitas várias tentativas de parar o movimento luterano, incluindo uma condenação imperial, e o Édito de Worms (em 1521) que proibiu os textos de Lutero e o classificou como inimigo do Estado. Vários soberanos apoiavam Lutero, sendo que muitos deles faziam isso não porque tinham as mesmas crenças, mas tinham interesses políticos na separação com a Igreja Católica. A teologia de Lutero ganhou popularidade rapidamente entre vários pregadores alemães, de tal forma que a liturgia estava sendo alterada.
A Reforma Protestante teve que enfrentar várias ameaças, entre elas a revolta dos camponeses e dos anabatistas e os conflitos causados pelos humanistas, que juntamente com Erasmo de Roterdão se separaram de Lutero. Apesar de tudo isso, entre 1520 e 1530 a Reforma se impôs e causou várias mudanças nos regimos eclesiásticos. Muitos grupos protestantes que eram ameaçados pelo imperador Carlos V se uniram em 1531, e por isso o imperador acabou por declarar a liberdade religiosa.
O Concílio de Trento, convocado com o objetivo de restaurar a união da Igreja, foi convocado muito tarde, e não teve o efeito desejado.
Ulrico Zuínglio implantou a Reforma na Suíça alemã, enquanto Calvino atuou na Suíca francesa, com um ponto de vista distinto. O acordo entre Lutero e Zuínglio não foi possível graças a diferentes opiniões em relação à doutrina da eucaristia.
Apesar das diferenças entre as várias igrejas criadas, todos os nomes importantes na Reforma salientavam a importância da Bíblia como documento essencial da revelação divina. Além disso, a Reforma foi importante para aumentar a noção dos sacerdotes e dos crentes para a responsabilidade do Cristianismo perante o mundo.

Contra-reforma

A contra-reforma, ou reforma católica, foi a resposta da Igreja Católica em relação à Reforma Protestante, que ocorreu nos séculos XVI e XVII.
A Reforma Protestante forçou a Igreja Católica a tomar medidas, e o Concílio de Trento foi o principal instrumento de reorganização do catolicismo. Este concílio foi instituído por Pio V e Gregório XIII e teve como objetivo reavivar a fé através de uma restruturação da disciplina religiosa. Outros meios usados pela Igreja Católica foram o Índice dos livros proibidos (1543) e o Santo Ofício (1542). Através da contra-reforma a igreja católica conseguiu reconquistar alguns territórios que tinha sido "perdidos" para os reformistas protestantes.

O que é Indulgência:

Indulgência é a característica de quem é indulgente, ou seja, que temfacilidade em perdoar os erros cometidos por outros indivíduos.
A indulgência é relacionada com a clemência, tolerância e perdão, pois todas essas qualidades derivam a partir do ato de absorver alguém de um castigo ou uma punição.
Etimologicamente, o termo indulgência se originou a partir do latim indulgentia, que significa “bondade”, “para ser gentil” ou “perdão de uma pena”.
A indulgência é uma qualidade humana bastante louvável, pois representa a bondade e a capacidade de ser tolerante perante às ações ou particularidades das outras pessoas.
No âmbito religioso, nomeadamente na doutrina católica, a indulgência é a remissão dos pecados e castigos cometidos por um indivíduo, cuja culpa já tenha sido perdoada pela igreja, através da misericórdia.
Saiba mais sobre o significado de misericórdia.

Indulgência plenária

A indulgência plenária está presente no catolicismo como o ato da igreja ou do papa de perdoar plenamente os pecados cometidos pelos cristãos para com a doutrina.
Atualmente, existem diversos modos de conquistar a indulgência plenária junto à igreja, sendo uma das principais a confissão dos pecados com o padre, por exemplo. 

Indulgência na Igreja Católica

Durante a Idade Média a Igreja Católica tinha um enorme poder político e econômico. Nesta época, a igreja também ficou conhecida pela venda de indulgências, ou seja, concedia o perdão divino para qualquer pessoa que pagasse por isso. 
Um dos grandes opositores das ações contraditórias da igreja católica naquela época foi Martinho Lutero, que liderou a chamada Reforma Protestante, que tinha como base a insatisfação com as atitudes cometidas pela igreja católica. 

O que é Crente:

Crente é uma palavra com origem no termo latino credens que significa que crê. Um crente é aquele indivíduo que crê em algo.
Popularmente, diz-se que é crente aquela pessoa que acredita de forma ingênua ou equivocada em algo, criando alguma expectativa, por exemplo: “Ela está crente que vai ser aprovada no exame.” Ou ainda, o indivíduo crédulo e ingênuo, que acredita em tudo o que lhe dizem.
No contexto religioso, crente é todo aquele que crê em Deus e manifesta a sua crença religiosa.
A crença religiosa está relacionada com o dogma de que Jesus Cristo, o Filho de Deus, é o único caminho para a salvação da alma e redenção dos pecados.
Os evangélicos, membros de determinadas igrejas evangélicas (grupos religiosos que seguem rigorosamente os Evangelhos), também são particularmente denominados de crentes.
Muitas vezes, os evangélicos também são chamados de protestantes. No entanto, nem todas as denominações evangélicas foram originadas da Reforma Protestante liderada por Martinho Lutero.
Aqueles que seguem as doutrinas do Cristianismo e vivem exemplarmente conforme os ensinamentos de Cristo são chamados de cristãos.

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